Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Histórico > Denominação
Início do conteúdo da página

Denominação

Em outubro de 2002, o Comandante do Exército concedeu a denominação histórica “Grupo General Sisson” e seu respectivo Estandarte Histórico, em homenagem ao General Augusto Maria Sisson, que assumiu, como Capitão, o comando da Força de Artilharia das Operações Militares no episódio histórico do Cerco da Lapa.

AUGUSTO MARIA SISSON

A vida do primeiro filho de Sébastien Auguste Sisson e Marie Justine Falher Sisson foi repleta de feitos grandiosos na carreira militar.
Nascido em 04 de dezembro de 1863, iniciou sua carreira bem cedo incorporando-se ao Exército Brasileiro com 16 anos de idade.
Augusto Maria Sisson, que também era engenheiro militar, alcançou a patente de General em 17 de outubro de 1917, deixando marcado na história o resultado de um trabalho dedicado a inúmeros serviços prestados ao Brasil.
Sob o comando do Coronel Gomes Carneiro, o até então Capitão Sisson, assumiu o comando das forças de Artilharia participando da Revolução Federalista em 1894 na cidade de Lapa, no Paraná onde ocorreu o histórico “Cerco da Lapa”, episódio importante para a consolidação da República, quando a parte sul da cidade foi invadida pelas tropas revolucionárias rio-grandenses.
Sisson lutou bravamente com seus artilheiros por quase 30 dias até cessarem os recursos das tropas de resistência, tendo se destacado como um dos heróis daquele confronto.
Ainda em 1894, Augusto Maria seguiu para Goiás após ser designado para a Comissão Demarcadora do novo Distrito Federal, chefiada pelo engenheiro e geógrafo Gastão Cruls.
Também como engenheiro militar, Sisson, após retornar da Alemanha onde assistiu as experiências de armar e desarmar cúpulas giratórias fabricadas pela Krupp, retomou as obras do Forte de Imbuí, na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, desativado desde 1863, onde construiu uma cúpula encouraçada de origem alemã.
Na solene inauguração do Forte do Imbuí, o Marechal Mallet louvou o então Major Augusto Maria Sisson, engenheiro chefe das obras, com os seguintes termos:
"Recordando, pois, assinalados serviços prestados por aqueles oficiais, mandei, em ordem do dia, louvar o Major Augusto Maria Sisson, pela inteligência, zelo, esforço e dedicação com que se houve, na parte que lhe coube no projeto, aquisição, fiscalização e execução das obras da Fortaleza de Imbuhy".
Também foram de sua responsabilidade as obras do Forte da Lage concluídas em 1902.
Em 1905, o Tenente-Coronel Augusto Maria Sisson foi nomeado Chefe da Comissão Construtora da Fábrica de Pólvoras sem Fumaça, em Piquete, Estado de São Paulo, inaugurada em 15 de março de 1909, como a mais moderna fábrica de pólvora da América do Sul. Ainda hoje, no município, existe um busto de bronze de Sisson em frente ao antigo Cassino dos Oficiais.
Ainda em 1909, foi nomeado para as funções de Chefe do Serviço de Engenharia Militar do Rio Grande do Sul e em 1915 nomeado como Comandante da Escola Militar de Realengo quando ascendeu a General.
O General Sisson permaneceu ativo até o último ano de sua vida como Presidente do Clube Militar do Rio de Janeiro e Chefe do Gabinete Militar do Presidente da República até que, em 8 de março de 1918, com 55 anos de idade, faleceu na cidade do Rio de Janeiro.
Cronologia da Carreira Militar de Augusto Maria Sisson:
 - 10 de fevereiro de 1880 – Assentou Praça;
 - 17 de fevereiro de 1885 – Alferes Aluno;
 - 15 de dezembro de 1888 – 2° Tenente;
 - 7 de janeiro de 1890 – 1º Tenente;
 - 11 de outubro de 1890 – Capitão;
 - 21 de setembro de 1900 – Major;
 - 29 de maio de 1905 – Tenente Coronel;
 - 11 de fevereiro de 1911 – Coronel;
 - 17 de outubro de 1917 – General de Brigada.

Fim do conteúdo da página